Olá amigos leitores.
Culturalmente somos um povo extremamente
caloroso e criativo. Prova disso é que aderimos a todo e qualquer costume
estrangeiro e adaptamos esses costumes à nossa realidade. Exemplo?! O Natal. Data
apelativamente capitalista, mas que não nos imaginamos sem. Desde muito cedo
percebo o quanto as datas comemorativas são importantes para a economia. Quando
criança tive ótimos professores que não se contentavam apenas em seguir o
planejamento pedagógico, mas preocupavam-se também em alertar às realidades sociais
que passávamos – um dos motivos era a constante mudança na economia brasileira
nas décadas de 80 e 90. Enfim... sempre acompanhei de perto essas mudanças,
pois meus pais eram empresários – tinham uma pequena fábrica de artigos
pirotécnicos – e faziam questão de me deixar a par de tudo que acontecia no
cenário socioeconômico do país. Resumindo: passei dez anos da minha vida
acompanhando “fórmulas” mirabolantes para sobreviver ao monstro da inflação e ao
fantasma da crise monetária, dívida externa e uma política instável e corrupta.
Após esse período, fui finalmente integrado à empresa e iniciei – aos 18 anos –
minhas atividades sem muitas dificuldades. Após alguns anos, já com o diploma universitário
pendurado na parede da sala – outra tradição adotada dos gringos – percebi que,
apenas a experiência empírica da prática nas atividades empresariais não teria
sido suficiente para o crescimento dos negócios, tampouco seria eficaz apenas com
os anos teóricos nas atividades acadêmicas da universidade. Hoje, isso pode
parecer óbvio, mas num passado recente, nem tanto! Lá na terra do Tio Sam isso
se chama Know-How, já aqui no Brasil, chamamos isso de “Jeitinho Brasileiro”.
Encerro este ano desejando a
todos um ótimo final de ano com amor, paz e muito sucesso. E que venha 2015.