domingo, 30 de novembro de 2014

Meia na Lareira

Olá amigos leitores.

Culturalmente somos um povo extremamente caloroso e criativo. Prova disso é que aderimos a todo e qualquer costume estrangeiro e adaptamos esses costumes à nossa realidade. Exemplo?! O Natal. Data apelativamente capitalista, mas que não nos imaginamos sem. Desde muito cedo percebo o quanto as datas comemorativas são importantes para a economia. Quando criança tive ótimos professores que não se contentavam apenas em seguir o planejamento pedagógico, mas preocupavam-se também em alertar às realidades sociais que passávamos – um dos motivos era a constante mudança na economia brasileira nas décadas de 80 e 90. Enfim... sempre acompanhei de perto essas mudanças, pois meus pais eram empresários – tinham uma pequena fábrica de artigos pirotécnicos – e faziam questão de me deixar a par de tudo que acontecia no cenário socioeconômico do país. Resumindo: passei dez anos da minha vida acompanhando “fórmulas” mirabolantes para sobreviver ao monstro da inflação e ao fantasma da crise monetária, dívida externa e uma política instável e corrupta. Após esse período, fui finalmente integrado à empresa e iniciei – aos 18 anos – minhas atividades sem muitas dificuldades. Após alguns anos, já com o diploma universitário pendurado na parede da sala – outra tradição adotada dos gringos – percebi que, apenas a experiência empírica da prática nas atividades empresariais não teria sido suficiente para o crescimento dos negócios, tampouco seria eficaz apenas com os anos teóricos nas atividades acadêmicas da universidade. Hoje, isso pode parecer óbvio, mas num passado recente, nem tanto! Lá na terra do Tio Sam isso se chama Know-How, já aqui no Brasil, chamamos isso de “Jeitinho Brasileiro”.


Encerro este ano desejando a todos um ótimo final de ano com amor, paz e muito sucesso. E que venha 2015.

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